A crise económica causada pela pandemia COVID-19 veio pôr em causa as cadeias de valor globais e questionar se a “desglobalização” será uma tendência de futuro na Europa.
A crise económica provocada pela pandemia COVID-19 veio reforçar a necessidade de países e regiões, designadamente a Europa, pensarem na adoção de políticas económicas que permitam evitar, em situações idênticas no futuro, os impactos económicos e sociais que se fazem sentir no mundo.
Depois da globalização, que tem proporcionado riqueza aos países desenvolvidos mas também às economias emergentes que acolhem os seus projetos, surge uma tendência, em particular na Europa, de voltar “ao início”: produzir “em casa” ou perto “de casa”, garantindo os fornecimentos e reduzindo riscos, ainda que os proveitos possam ser menores.
Fala-se, assim, do fenómeno da “desglobalização”, cujo processo de implementação poderá ser acelerado fruto da conjuntura atual e Portugal, com uma economia aberta ao exterior e fortemente exportadora, poderá retirar benefícios desta mudança.
Carlos Aguiar, da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, Carlos Ribas, representante da Bosch em Portugal, Cristina Casalinho, da Agência de Gestão da Tesouraria de Dívida Pública, Luís Mira Amaral, engenheiro e economista, e Miguel Leichsenring-Franco e Hans-Joachim Böhmer, da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, analisam o tema e o seu impacto na atividade económica. Saiba mais aqui
Fonte: AICEP Portugal Global/MC