Já está disponível a 2.ª edição do Barómetro das diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.
Esta ferramenta de monitorização e promoção da igualdade remuneratória entre mulheres e homens é desenvolvida pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (GEP-MTSSS).
De acordo com os dados agora conhecidos, em 2018, a disparidade salarial entre homens e mulheres ficou nos 14,4% que toca à remuneração base (abaixo dos 14,8% de 2017).
A disparidade salarial ajustada ficou nos 11,1% na remuneração base (abaixo dos 11,2% registados em 2017). Isto é, depois de minimizado o efeito das diferenças entre as distribuições de mulheres e homens por atividade económica, profissão, qualificação profissional, habilitação literária e antiguidade no emprego.
A disparidade salarial ajustada varia entre um mínimo de 6,9% nas atividades administrativas e dos serviços de apoio e um máximo de 40,8% nas atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais, sendo que metade dos setores estão abaixo da média global de 11,1%. Face a 2017, a disparidade salarial ajustada diminuiu em 70% dos setores de atividade.
Até ao final do 1.º semestre deste ano, o GEP-MTSSS vai passar a disponibilizar às empresas e à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) um balanço sobre as diferenças remuneratórias entre mulheres e homens por empresa. É a partir dos dados revelados por este balanço que a ACT vai passar a poder notificar, este ano, as empresas com 250 ou mais trabalhadores no sentido de estas adotarem planos de avaliação das diferenças remuneratórias.
Fonte: Portal do Governo/GEP-MTSSS/MC