Consulte a nova edição da newsletter do Observatório das Comunidades Ciganas (OBCIG) dedicada ao tema dos Direitos Humanos.
Do Editorial destaca-se que os Direitos Humanos são fundamentais para o respeito pelo ser humano e a humanização das sociedades.
Neste sentido, ganham particular relevância as palavras de Guiomar Sousa, jovem cigana, quando refere que é necessário “um Direito que não permita a impunidade daqueles que violam todos os dias os 30 artigos que fazem parte da Declaração Universal” ou a reflexão de Teresa Vieira, jovem cigana socióloga, sobre a importância de “fazer jus ao conceito SER HUMANO, e olhar para o outro com o mesmo olhar com que olharíamos para nós mesmos,” sem esquecer que “temos que lutar para que o que se encontra lá escrito (na Declaração), passe do papel para o terreno. E quem deve lutar somos todos nós, tal como lutaram Ghandi, Martin Luther, Nelson Mandela…” (Francisco Azul, jovem cigano, assistente social).
É à luz das reflexões anteriores que os testemunhos das pessoas ciganas e não ciganas, de Associações ou Organizações Não-Governamentais e organizações municipais que fazem parte desta Newsletter, ganham ainda maior sentido, nomeadamente no que diz respeito ao não cumprimento sistemático de muitos dos direitos consagrados na Declaração, o direito a que os direitos sejam efetivamente cumpridos ou a emergência de novos direitos.
Esta é, também, a nossa luta quotidiana e o dever de quem faz política pública.
Sobre o Alto Comissariado para as Migrações (ACM)
O ACM tem por missão colaborar na definição, execução e avaliação das políticas públicas, transversais e setoriais em matéria de migrações, relevantes para a atração dos migrantes nos contextos nacional, internacional e lusófono, para a integração dos imigrantes e grupos étnicos, em particular as comunidades ciganas, e para a gestão e valorização da diversidade entre culturas, etnias e religiões.
Fonte: OBCIG/MC