A Agência Nacional de Inovação (ANI) acaba de anunciar os Vencedores da 3.ª edição do Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação.
Manuel Pestana Machado, do Observador, André Rodrigues, da Rádio Renascença, Bruno Filipe Pires, do Barlavento, Mariana Nogueira Miranda, do Jornal Universitário do Porto, e Duarte Baltazar, da RTP, são os Vencedores da 3.ª edição do Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação (PNJI), promovido pela ANI, com o objetivo de valorizar e reconhecer o jornalismo sobre inovação de base científica e tecnológica.
A 3ª edição da iniciativa volta a contar com o apoio da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e do Sindicato dos Jornalistas e culminou numa Cerimónia de anúncio dos vencedores, no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia em Évora, a 11 de novembro, que contou com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, e a vogal do Conselho de Administração do COMPETE 2020, Alexandra Vilela.
Cinco peças jornalísticas distinguidas
Manuel Pestana Machado, do Observador, venceu na categoria Nacional Escrito, com a peça “Estes portugueses querem acabar com as caixas de supermercado”.
Na categoria Nacional Áudio, André Rodrigues, da Rádio Renascença, foi premiado com a reportagem “ColRobot quer revolucionar setor automóvel e aeroespacial”.
Já na categoria Regional, foi distinguida a peça “Marcelo vem conhecer Catamarã eletrosolar algarvio em Vilamoura” de Bruno Filipe Pires, do Barlavento. Os vencedores de cada categoria obtiveram um prémio no valor de 4.000€.
Foi igualmente atribuída uma Menção Honrosa Academia a Mariana Nogueira Miranda com o trabalho “Tecnologia portuguesa mede radioatividade do Tejo” publicado no Jornal Universitário do Porto.
Pela primeira vez, a ANI atribuiu uma Menção Honrosa especial ao jornalista Duarte Baltazar, da RTP, pela reportagem “O despertar da Ilha”, um trabalho que se destaca pela sua excelente qualidade jornalística, abordando a importante temática de Inovação Social, mas que não está prevista no regulamento do PNJI, destinado apenas à inovação de base científica e tecnológica, pelo que não pôde ser considerado.
“O jornalismo sobre inovação de base científica e tecnológica tem margem para crescer em muitos órgãos de comunicação social” salienta o Presidente da ANI, Professor Eduardo Maldonado, recordando que é necessário “incentivar cada vez mais a produção de trabalhos que demonstrem o elevado impacto que a I&D tem na vida de cada um de nós e na competitividade da economia”.
Este ano, a 3.ª edição do Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação atinge um recorde de 65 candidaturas, o que representa um aumento de 75% face a 2019.
O Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação é promovido no âmbito do SIAC – Iniciativa de Transferência de Conhecimento, cofinanciada pelo COMPETE 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Fonte: ANI/MC