No âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, o INPI está a organizar a Conferência de Alto Nível “A metamorfose da Propriedade Intelectual na Era da Transição Digital“, agendada para o dia 11 de fevereiro, no Centro Cultural de Belém, em formato virtual.
No escopo deste evento estará a discussão e a reflexão sobre temas mediáticos relacionados diretamente com a Propriedade Intelectual, atenta a necessidade de acelerar a transição digital enquanto motor de retoma económica, promovendo a transformação digital das empresas e a consciencialização de que o digital deverá ser encarado como elemento agregador de oportunidades, aproximando cidadãos e serviços numa lógica de proximidade que ultrapasse os constrangimentos decorrentes de eventuais distâncias, não só geográficas, mas, mais do que nunca, as distâncias provocadas pela situação pandémica que atualmente vivemos.
Criar um ambiente propício para que investigadores, cientistas, autores, empresas e universidades possam continuar a produzir Inovação, Investigação e Desenvolvimento (I&D) passa, inevitavelmente, pela proteção dos Direitos de Propriedade Intelectual, tais como, marcas, patentes, desenhos ou modelos, indicações geográficas e denominações de origem, e direitos de autor.
Com efeito, a proteção destes direitos promove a criação e a difusão de invenções o que, consequentemente, se repercute positivamente na economia, assumindo particular importância a prioridade estabelecida pela Presidência Portuguesa de apoio às empresas e universidades de forma a capitalizarem as suas invenções e criações.
As novas tecnologias como a inteligência artificial, impressão 3D, biopatentes e energias/tecnologias verdes estão entre as prioridades definidas para a Presidência Portuguesa em matéria de Propriedade Industrial. A transição digital, veiculada pelo sistema de Propriedade Industrial, constitui uma oportunidade única não só para alavancar a retoma económica, mas para criar um ecossistema mais propício à inovação e mais favorável à qualidade de vida dos cidadãos e empresas. Toda esta evolução tem de ser acompanhada, inevitavelmente, com incentivos ao desenvolvimento de tecnologias e energias verdes para um crescimento sustentável das sociedades.
Fonte: Site da Presidência Portuguesa do Conselho da UE/MC