The evolution of inequality of opportunity in the EU
Resumo:
Este artigo analisa o efeito de circunstâncias individuais herdadas, tais como o género, o contexto familiar, a origem estrangeira e o estatuto de saúde, sobre os rendimentos individuais na União Europeia (UE). Ao utilizar três vagas das Estatísticas do Rendimento e das Condições de Vida da UE (de 2005, 2011 e 2019), este estudo documenta a extensão, a evolução e as fontes de desigualdade de oportunidades nos rendimentos em 27 países da UE.
A análise é realizada tanto a nível nacional como a nível pan-europeu, tratando a UE como uma entidade única e considerando o país de origem como uma circunstância individual adicional. A análise entre países revela que, em média, cerca de 40% da desigualdade salarial é explicada por circunstâncias individuais pré-determinadas, embora com diferenças pronunciadas entre países, tanto em termos de níveis quanto de tendências.
O género e a educação parental surgem como as circunstâncias individuais mais relevantes na maioria dos países. A desigualdade de oportunidades pan-europeia, estimada através de um modelo a vários níveis, parece ser muito mais elevada do que qualquer outra estimativa específica de cada país.
Em 2019, cerca de 60% da desigualdade salarial da UE foi explicada por circunstâncias individuais, apesar de uma tendência claramente decrescente nos últimos 15 anos. A desigualdade nos rendimentos da UE explicada pelas diferenças entre países diminuiu mais de 50% em 2019 em comparação com 2005, indicando um processo significativo de convergência na Europa que reduziu o papel do país de origem na determinação dos rendimentos individuais a nível da UE
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The evolution of inequality of opportunity in the EU
Stefano Filauro, Flaviana Palmisano, Vito Peragine
ed. European Commission. Directorate-General for Employment, Social Affairs and Inclusion
Luxembourg, Publications Office of the European Union, 2023
ISBN 978-92-68-09587-4
Fonte: Comissão Europeia
