As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, a Região de Aveiro e o Cávado – quatro das 25 regiões NUTS III portuguesas superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global em 2016, de acordo com os resultados do índice sintético de desenvolvimento regional.
O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional baseia-se num modelo concetual que privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três componentes: competitividade, coesão e qualidade ambiental.
Competitividade
O retrato territorial do índice de competitividade revela que as regiões com índices mais elevados se concentram no Litoral do Continente.
A Área Metropolitana de Lisboa apresentava o índice de competitividade mais elevado, destacando-se das restantes regiões. A Área Metropolitana do Porto, a Região de Aveiro e o Alentejo Litoral também superavam a média nacional. Entre as três componentes do desenvolvimento regional, os resultados para o índice de competitividade nas NUTS III portuguesas apresentavam o maior nível de disparidade regional.
Coesão
No índice de coesão, os resultados obtidos refletiam um retrato territorial mais equilibrado do que o observado para a competitividade, na medida em que, em oito das 25 regiões NUTS III, o índice de coesão superava a média nacional. Nesta componente do desenvolvimento regional, os resultados relativos a 2016 geram uma imagem territorial de maior coesão no espaço central do Continente e no Litoral norte, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa, o Cávado e a Região de Coimbra com os índices de coesão mais elevados.
Qualidade ambiental
Os resultados de 2016 para o índice de qualidade ambiental destacavam as regiões do Interior continental português e as regiões autónomas com desempenhos mais elevados. A média nacional nesta componente era superada por 15 das 25 regiões NUTS III, verificando-se uma disparidade territorial menor do que a observada para as restantes componentes. Terras de Trás-os-Montes era, em 2016, a região NUTS III portuguesa com melhor desempenho no índice de qualidade ambiental.
Fonte: INE