Este relatório destaca as principais conquistas feitas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na redução das lacunas de género, em 2019, bem como as principais tendências emergentes e desafios vindouros.
A igualdade de género e os direitos das mulheres evidenciaram progressos significativos desde a adoção da Declaração dos Direitos das Mulheres e da Plataforma de Ação de Pequim, há 25 anos. Algumas dessas conquistas incluem progressos na educação e na saúde: entre 1995 e 2018, por exemplo, o número de meninas em idade escolar, do primeiro ciclo ao secundário quase duplicou e a taxa de mortalidade materna global diminuiu 38% de 2000 a 2017.
Este relatório revela que o progresso geral na igualdade de género não foi uniforme: foi mais rápido garantir direitos mais básicos, como o voto ou o trabalho autónomo, do que garantir o acesso a lugares de poder ou de tomada de decisão, como a liderança das mulheres nos negócios ou na política.
Segundo o relatório, a pandemia COVID-19 desencadeou um aumento maciço na violência de género pois teve um efeito marcante sobre 92% das trabalhadoras nos países em desenvolvimento que trabalham informalmente com proteção social limitada. A confiança pública nos governos diminuiu significativamente e 2019 foi marcado por uma mobilização sem precedentes dos movimentos de mulheres.
Fonte: CIG/MC