Na União Europeia, as mulheres ganham, em média, menos 15% que os homens.
A pandemia mostra a força das desigualdades: as mulheres assumem a maioria das tarefas não remuneradas associadas à família e às crianças e enfrentam um risco maior de perder o emprego.
No mundo do trabalho, as mulheres são penalizadas de várias formas. Por cada euro ganho por um homem, uma mulher ganha, em média, 86 cêntimos. Por que razão?
Porque as mulheres passam mais tempo a ocupar-se dos filhos, o que as obriga a trabalhar menos horas no emprego. Um terço das mulheres europeias trabalha a tempo parcial. No caso dos homens essa percentagem é de apenas 8%. Esse fator dificulta a progressão das carreiras das mulheres.
Por outro lado, há mais mulheres em setores onde a remuneração é mais baixa. Nos cargos de topo, na gestão ou administração, a diferença de remuneração entre mulheres e homens é de 23%.
Apenas 10% dos presidentes de grandes empresas são mulheres. Todos estes fatores combinados têm consequências sobre as reformas. As pensões das mulheres são inferiores em 30% às dos homens.
Conheça as histórias de três mulheres alemãs Nadine Epplen, advogada que representa mulheres que têm empregos precários na indústria hoteleira e na restauração; de Katharina Wrohlich, economista que afirma que é preciso eliminar os obstáculos de carreira para os homens e mulheres com responsabilidades parentais e de Hiltrud Werner, única mulher membro do Conselho de Administração da Volkswagen, que defende a existência de “quotas” e ainda, a opinião da belga Esther Lynch, Secretária-Geral Adjunta da Confederação Europeia de Sindicatos, que defende leis melhores sobre o trabalho de igual valor.
Veja aqui o vídeo – Real Economy – um programa Euronews, em colaboração com a Comissão Europeia.
Fonte: Euronews/MC