A Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência apresenta os novos resultados do inquérito aos “Jovens no Pós-Secundário em 2016”, realizado no âmbito do acompanhamento dos trajetos escolares dos estudantes no ensino secundário.
O estudo analisa trajetos escolares dos alunos através da aplicação de três questionários em três momentos distintos do percurso do ensino secundário: à entrada, à saída e no pós-secundário, neste caso, catorze meses após a conclusão esperada do 12.º ano.
As modalidades de ensino abrangidas por estes momentos de inquirição incluem: Cursos Cientifico-Humanísticos, Profissionais, Tecnológicos, Vocacionais, de Educação e Formação, e ainda Ensino Artístico Especializado.
O inquérito “Jovens no Pós-Secundário em 2016” foi aplicado ao universo de respondentes do inquérito “Estudantes à saída do secundário 2014/15” e contou com a participação de 16.186 jovens (38,2% de um universo de 42.418) que frequentavam 726 escolas públicas e privadas de Portugal Continental, de um total de 736 escolas abrangidas.
À data do inquérito, as situações em que os jovens inquiridos se poderiam encontrar eram as seguintes: a frequentar o ensino superior, a frequentar o ensino pós-secundário não superior, ainda a frequentar o ensino secundário (no que refere ao prosseguimento de estudos); a trabalhar; em situação de trabalhador-estudante, já não estar a estudar e andar à procura de emprego (no que refere à atividade profissional). Para mais informações sobre estes dados, consulte os sumários estatísticos do inquérito.
O estudo permite constatar um aumento significativo, por um lado, dos jovens que prosseguem estudos depois de concluir o secundário e, por outro, da empregabilidade dos jovens que concluíram cursos profissionais, assinalando-se ainda uma redução no número daqueles que deixaram os estudos e que estão à procura de emprego.
A conclusão do ensino secundário marca um momento de passagem na vida dos jovens, que pode significar a continuação de estudos ou a integração no mercado de trabalho, sendo de realçar que, independentemente de terem completado um curso secundário cientifico-humanístico ou profissional, a grande maioria, quase 90%, consideram que o secundário prepara para o prosseguimento de estudos e que é uma vantagem.
Para os jovens que concluem cursos cientifico-humanísticos a competência que consideram mais desenvolvida no final dos estudos é “ajudar a assumir responsabilidades”, ao passo que nos cursos profissionais, a competência mais enfatizada é “trabalhar de forma autónoma”.
Fonte: DGEEC/Portal do Governo