A taxa de Abandono Precoce da Educação e Formação alcançou em 2018 o mínimo histórico.
Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) colocam o abandono escolar nos 11,8%, o valor mais baixo de sempre, quando no ano de 2017 tinha sido de 12,6%.
O abandono escolar constitui uma das grandes vulnerabilidades do sistema educativo português, com impactos profundos no crescimento económico e na igualdade de oportunidades.
Estes resultados devem-se, em primeira instância, a todos os que trabalham diariamente nas escolas, comprometidos com o desígnio de construção de uma escola inclusiva, que garante acesso à educação e ao sucesso educativo. Contudo, este trabalho não está concluído enquanto houver jovens que abandonam a escolaridade obrigatória.
Medidas que têm contribuído para a descida do abandono escolar e formativo
Deste modo, a Educação reforça a insistência num conjunto de medidas que têm contribuído para a diminuição do abandono escolar e formativo, nomeadamente:
– O Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, com o envolvimento dos agrupamentos de escolas e autarquias, centrado no trabalho em sala de aula e na deteção precoce de dificuldades;
– O Apoio Tutorial Específico, para os alunos em situação de insucesso e em risco de abandono, potenciando o desenvolvimento de competências sociais e emocionais;
– A construção de uma escola inclusiva, com medidas de apoio contextualizadas e adaptadas às necessidades específicas de cada um;
– A Valorização de todas as vias e modalidades no ensino secundário, com reforço do ensino profissional e permeabilidade entre cursos e percursos;
– A autonomia e flexibilidade das escolas, na prossecução das melhores estratégias para garantir as aprendizagens de todos os alunos;
– O apoio ao trabalho dos psicólogos escolares para melhoria dos instrumentos de orientação vocacional;
– A valorização da cidadania, da arte e da educação física enquanto instrumentos para a formação integral dos alunos.
Fonte: Portal do Governo