Quais são os benefícios económicos e não económicos do Ensino Superior? Que retorno tem a conclusão de um curso superior no investimento familiar? Vale a pena investir num curso superior? Será que continua a garantir melhores salários e empregos? Que outros benefícios resultam do ensino superior? Tem efeitos positivos na saúde e no bem-estar individual? Motiva comportamentos positivos do ponto de vista coletivo, capazes de promoverem a participação política, a confiança nos outros e a tolerância à diferença?
Consulte o estudo da autoria de Hugo Figueiredo, Miguel Portela, Carla Sá, João Cerejeira, André Almeida e Diogo Lourenço, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) que se propõe identificar e medir de forma abrangente, rigorosa e sistemática os benefícios do ensino superior para o caso português. Encara-os como multidimensionais: de consumo e de investimento, individuais e coletivos.
Mesmo no contexto cada vez mais competitivo e desafiante para os diplomados, este estudo mostra que investir numa formação superior compensa.
Um dos principais contributos deste livro – talvez o mais original ‑ é o de mostrar que os benefícios individuais do ensino superior vão muito para além das vantagens ditas económicas. A educação superior potencia a valorização em si mesmo de um percurso ativo de emprego e a rejeição da “opção” de inatividade mesmo que isso implique períodos mais longos de procura de trabalho. Também porque parece dar capacidade de aceder e simultaneamente valorizar maiores níveis de autonomia, de iniciativa e responsabilidade no emprego, potenciando mudanças na gestão e no desenho das organizações. Mas também influencia a própria saúde, seja pela adoção de comportamentos mais saudáveis, seja pelas vantagens psicológicas que lhe estão associadas.
Para saber mais, leia também a Introdução ao estudo sobre as consequências do ensino superior nos rendimentos e no bem-estar dos portugueses e veja ainda o vídeo de apresentação “Benefícios do Ensino Superior”.
Fonte: FFMS