Para assinalar o Dia Internacional da Mulher que se comemora hoje, destacamos o mais extenso estudo realizado sobre as mulheres no nosso país.
Consulte o estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) “As Mulheres em Portugal, Hoje”, coordenado por Laura Sagnier e Alex Morell.
A investigação “quem são, o que pensam e como se sentem as mulheres em Portugal” é pioneira tanto pela amplitude do target que representa (perto de 2,7 milhões de mulheres com mais de 18 anos) como pela diversidade das temáticas investigadas (os traços de personalidade e atitude perante a vida, a pessoa parceira, os filhos e as filhas, o trabalho pago, o trabalho não pago, a família de origem, as pessoas amigas, a situação económica, o assédio no trabalho, a violência doméstica e de género, etc.) e pela profundidade das metodologias de análise utilizadas.
Com esta investigação, a FFMS e a consultora PRM esperam contribuir para gerar um debate construtivo e uma reflexão crítica sobre o papel das mulheres e dos homens na nossa sociedade.
- A vida das mulheres em Portugal é muito determinada por dois dos parâmetros analisados nesta investigação: a idade e o nível de escolaridade. A idade está fortemente relacionada com as frentes que as mulheres podem acumular na vida: “trabalho pago, filhos e filhas, e vida em casal”. Por sua vez, a escolaridade tem repercussões nas dificuldades que as mulheres sentem (ou não) para fazer chegar o dinheiro até ao fim do mês, mas também na forma de ser e na atitude que têm perante a vida.
- A partir da maioridade, há três momentos que são fundamentais na vida das mulheres: os 28 anos, os 35 e os 50 anos. De acordo com os resultados obtidos, é bastante provável que a opinião e os sentimentos das mulheres, em relação às várias facetas que afetam as suas vidas, se alterem de alguma forma por volta daqueles três momentos. É importante destacar que o período da vida mais complicado para a maioria das mulheres decorre entre os 35 e os 49 anos de idade.
Conheça os resultados do estudo, as principais conclusões e recomendações da equipa multidisciplinar que nele participou, ampliando desta forma, o entendimento sobre a situação das mulheres em Portugal.
Fonte: FFMS