Já são conhecidos os vencedores da 3ª edição das Bolsas de Investigação Jornalística, iniciativa lançada pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 2018, e que se destina a financiar trabalhos de investigação jornalística em áreas como a política, economia, questões sociais, culturais ou históricas, desde que diretamente relacionadas com Portugal e com os portugueses.
Instituídas numa época em que o jornalismo vive uma crise à escala global, estas bolsas visam promover a independência na investigação jornalística como contributo para uma sociedade mais informada. As 10 bolsas concedidas este ano juntam-se às mais de 80 mil atribuídas pela Gulbenkian desde a sua fundação, em 1956.
O júri, nomeado anualmente pela Fundação, apreciou 66 projetos de investigação jornalística e selecionou as candidaturas com base na adequação do CV de cada candidato, a relevância jornalística do projeto, a sua oportunidade, exequibilidade e a possibilidade de divulgação num órgão de comunicação social (seja em suporte escrito, audiovisual ou digital). A decisão da escolha das bolsas é da exclusiva responsabilidade do júri.
Os vencedores das Bolsas de Investigação Jornalística 2020 são:
- José Manuel Barata Feyo
- José Vegar
- Inês Serra Lopes
- Maria Inês Rocha
- Micael Pereira
- Pedro Coelho
- Raquel Albuquerque
- Ruben Martins
- Rui Ferreira
- Vitalino Santos
Os 10 selecionados candidataram-se com 8 propostas de publicação na imprensa escrita, uma em televisão e uma em rádio.
A seleção dos bolseiros desta terceira edição foi feita por um júri constituído por António Granado (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), Cândida Pinto (RTP), Cristina Ferreira (Público), João Garcia (jornalista) e José Pedro Castanheira (jornalista) e Maria Flor Pedroso (jornalista).
Fonte: FCG/MC