O Conselho Regional de Inovação do Norte (CRIN), órgão consultivo da CCDR-N com competências para se pronunciar sobre a aplicação dos fundos europeus na região, reuniu pela primeira vez a semana passada para rever as prioridades de investimento do próximo período de programação 2021-2027.
Em particular as prioridades que serão inscritas no documento de planeamento “Estratégia Regional de Especialização Inteligente – RIS3 NORTE 2027”, alinhadas com os dois objetivos da Comissão Europeia de apoiar o tecido empresarial e a aplicação do Acordo de Paris, com medidas de redução de emissão de gases estufa.
O objetivo é colocar em consulta pública a proposta de RIS3 NORTE 2027 no início do segundo semestre de 2020 e até lá, organizar workshops temáticos, inquéritos e reuniões no sentido de uma ampla recolha de contributos dos atores regionais.
De acordo com o cronograma previsto, o CRIN reunirá em oito grupos de trabalho, designados por plataformas regionais de especialização inteligente, de acordo com os domínios prioritários identificados no quadro 2014-2020 e que juntam diferentes setores de atividade num só grupo:
- Ciências da Vida e Saúde;
- Cultura, Criação e Moda;
- Recursos do Mar e Economia;
- Capital Humano e Serviços Especializados;
- Indústrias de Mobilidade e Ambiente;
- Sistemas Avançados de Produção;
- Sistemas Agroambientais e Alimentação;
- Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo.
O CRIN, órgão consultivo e presidido pela CCDR-N, destina-se a assegurar a participação ativa dos atores regionais na monitorização e avaliação contínua da implementação da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3 NORTE). Integra na sua composição, nomeadamente, representantes de entidades de ensino superior, entidades nacionais de planeamento e de gestão de políticas de I&I, clusters e associações empresariais, entidades do sistema científico e tecnológico, entidades intermunicipais e outras organizações e entidades com relevância para a implementação da RIS3 NORTE.
Fonte: CCDR-N/MC