Em matéria de migração, a Comissão Europeia fez um balanço dos progressos realizados nos últimos quatro anos, tendo definido as medidas que ainda importa adotar para dar resposta aos desafios atuais e futuros, na perspetiva do próximo Conselho Europeu, a realizar a 21 e 22 de março.
Confrontada com a maior crise de refugiados ocorrida no mundo após a Segunda Guerra Mundial, a União Europeia conseguiu encontrar soluções para gerir as migrações e proteger as suas fronteiras, nomeadamente disponibilizando proteção e apoio a milhões de pessoas, salvando vidas humanas, desmantelando as redes de passadores de migrantes e reduzindo o número de entradas irregulares na Europa para o nível mais baixo dos últimos cinco anos.
Há, contudo, que envidar novos esforços para preparar devidamente a política de migração da UE para enfrentar o futuro, dado o contexto geopolítico em mutação permanente e o aumento constante da pressão migratória à escala mundial.
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O número de chegadas diminuiu constantemente durante três anos consecutivos, representando agora apenas 10 % do valor atingido durante o pico registado em 2015.
Em 2018, só foram detetadas cerca de 150 000 passagens irregulares nas fronteiras externas da UE. Todavia, o facto de ter sido reduzido o número de chegadas irregulares não oferece quaisquer garantias quanto ao futuro, dada a probabilidade da pressão migratória persistir.
Importa, por conseguinte, adotar uma abordagem global para gerir as migrações e proteger as nossas fronteiras, na perspetiva dos quatro pilares da Agenda Europeia da Migração: Combate às causas da migração irregular; Reforço da gestão das fronteiras; Proteção e asilo; Migração legal e integração).
Saiba mais, consultando as fichas informativas da CE:
- Uma mudança radical na gestão da migração e na segurança das fronteiras: cronologia,
- Repor a verdade dos factos: acabar com os mitos sobre a migração,
- Migração: Medidas de caráter imediato que se mostram necessárias,
- Intervenções da UE ao longo da rota do Mediterrâneo Ocidental,
- Intervenções da UE ao longo da rota do Mediterrâneo Central.
Fonte: CE