Consulte o novo Destaque Estatístico disponibilizado pelo Observatório das Migrações sobre os jovens descendentes de imigrantes.
Recorre-se à análise de alguns dos diferentes indicadores disponíveis e recolhidos em inquéritos internacionais, tais como o Inquérito ao Emprego (Labour Force Survey) do Eurostat no seu módulo específico acerca de imigrantes e seus descendentes – com um destaque específico para os resultados de Portugal nesse módulo, comparando nascidos em Portugal com pelo menos um progenitor nascido no estrangeiro e nascidos em Portugal de progenitores nascidos no país -; o Segundo Inquérito sobre Minorias e Discriminação na União Europeia (EU-MIDIS II), realizado em 2015 e 2016 por iniciativa da Agência Europeia para os Direitos Fundamentais, e dados sistematizados pela OCDE na sua publicação Indicators of Immigrant Integration 2015.
Principais conclusões
- Os países de imigração mais antiga são aqueles que apuram maior número de descendentes de imigrantes.
- Na maioria dos países europeus os descendentes de imigrantes são filhos de um progenitor nascido no estrangeiro e de um progenitor autóctone, e só uma minoria é descendente de ambos os progenitores estrangeiros.
- O sentimento de identificação da “segunda geração de imigrantes” com o país de nascimento é muito variável de país para país, sendo que Portugal é um dos países onde os descendentes de imigrantes mais se identificam com o país.
- O sentimento de identificação da “segunda geração de imigrantes” com o país de origem dos progenitores é variável de país para país, diferindo também em função desse país de origem.
- 1 em cada 10 jovens, com idades entre os 15 e 34 anos, dos países da OCDE são filhos de imigrantes e que esses jovens descendentes têm maior probabilidade de não terem emprego, e de não se encontrarem a estudar.
- Os imigrantes e os descendentes de imigrantes em Portugal têm uma estrutura etária mais jovem e têm maior proporção de pessoas com o ensino superior que os sem background imigrante.
Fonte: Observatório das Migrações