A Comissão Europeia lançou um convite à manifestação de interesse para parcerias temáticas com projetos de inovação inter-regional que apoiem a resposta e a recuperação após a pandemia de coronavírus.
O objetivo do convite é ajudar as regiões a aproveitar as oportunidades decorrentes da crise, a desenvolver a resiliência e a construir uma transformação ecológica e digital para a recuperação dos setores mais afetados, como a saúde e o turismo.
Elisa Ferreira, comissária da Coesão e Reformas disse: “Tal como as ações-piloto que lançámos com êxito no passado para impulsionar a inovação e a competitividade a nível regional, o lançamento deste convite é outro exemplo de capacidade e vontade da UE de apoiar as economias locais num período tão difícil. A tónica na saúde, no turismo, na sustentabilidade e na digitalização está em perfeita sintonia com as prioridades da Comissão e a resposta necessária para combater os efeitos da crise de coronavírus”.
No âmbito do presente convite, a Comissão Europeia procura expressões de interesse provenientes de parcerias transnacionais de autoridades regionais e outras partes interessadas, como universidades, centros de investigação, clusters e PME dispostas a liderar parcerias-piloto para a inovação inter-regional, destinadas a facilitar a comercialização e a expansão de projetos de inovação inter-regional e a incentivar o investimento das empresas.
O convite à apresentação de propostas dará apoio a parcerias inter-regionais em quatro domínios temáticos. Em primeiro lugar, a parceria para o desenvolvimento da cadeia de valor médico: trata-se de trabalhar em produtos ou dispositivos médicos para combater o coronavírus a qualquer nível da cadeia de valor, ou seja, desde a conceção até à distribuição. Em segundo lugar, a parceria no domínio da segurança e da gestão dos resíduos médicos, que está ligada ao tema da economia circular no domínio da saúde. A terceira parceria diz respeito a projetos que incentivam o turismo sustentável e digital. A quarta parceria centra-se no desenvolvimento de tecnologias de hidrogénio em regiões com utilização intensiva de carbono, por exemplo, através da conversão de minas de carvão, fundições ou instalações de produção existentes.
Fonte: CE/MC