A Comissão Europeia (CE) apresentou um Plano de Ação para ajudar a Economia Social europeia a prosperar, tirando partido do seu potencial económico e de criação de postos de trabalho, bem como da sua contribuição para uma recuperação justa e inclusiva, e para as transições ecológica e digital.
As organizações da economia social são entidades que colocam em primeiro lugar objetivos sociais e ambientais, reinvestindo a maior parte dos seus lucros na própria organização.
Existem 2,8 milhões de entidades da Economia Social na Europa, que empregam 13,6 milhões de pessoas e oferecem soluções para os principais desafios das nossas sociedades. Abrangem um leque diversificado de setores e formas, desde serviços de prestação de cuidados até à reciclagem, desde cooperativas a empresas sociais.
Reforçar o apoio à economia social não só cria postos de trabalho, como também permite que as organizações aumentem o seu impacto social em toda a UE.
O Plano de Ação sobre a Economia Social facilita a prosperidade e o crescimento das organizações da economia social.
A Comissão propõe medidas em três domínios:
- Criar condições adequadas para que a economia social prospere
- Criar oportunidades para as organizações da economia social iniciarem e reforçarem as suas atividades
- Garantir o reconhecimento da economia social e do seu potencial
A Economia Social engloba uma variedade de empresas, organizações e entidades jurídicas, como empresas sociais, cooperativas, sociedades de assistência mútua (um tipo específico de seguro coletivo), associações sem fins lucrativos e fundações.
Colocam as pessoas e o ambiente no centro da sua missão e reinvestem a maior parte dos seus lucros na própria organização ou numa causa social específica. São governadas de forma participativa e ascendente.
Com base na Iniciativa de Empreendedorismo Social de 2011, da Comissão, o Plano de Ação é o resultado de um amplo processo de consulta dos cidadãos e dos intervenientes.
Fonte: CEPortugal