Portugal conquistou dois dos prémios da edição deste ano dos RegioStars, considerados uma espécie de “óscares europeus” para projetos de desenvolvimento regional.
O Museu do Património da Vista Alegre e o Centro de Negócios do Fundão saíram vitoriosos no concurso que visa destacar projetos originais e inovadores apoiados por fundos da União Europeia. O reconhecimento do júri que anunciou os projetos vencedores aconteceu ao final da tarde de terça-feira, numa cerimónia realizada em Bruxelas.
Nesta edição, Portugal estava representado com um total de quatro finalistas – dois da região Norte e dois do Centro – num total de 21 projetos.
“É o reconhecimento da própria Comissão Europeia da boa aplicação dos fundos e nesta fase em que estamos a negociar o próximo quadro comunitário ainda se revela mais importante”, destacou Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), depois de conhecer a vitória dos dois projetos submetidos por aquele organismo.
“Só podíamos candidatar dois e os que apresentámos saíram vencedores”, referiu, notando que são dois projetos de duas áreas que evidenciam aquilo que a região procura fazer: “uma aposta na modernidade, sem esquecer a história”. Por um lado, “a transição para uma indústria inteligente, através do projeto promovido pelo município do Fundão”, por outro, “o cuidado de preservar o património cultural e industrial, de forma sustentável, com o projeto liderado pelo município de Ílhavo e pela empresa Vista Alegre”.
Esta foi a quinta vez que Portugal saiu vencedor neste concurso, num total de 11 edições. A última vitória foi em 2016 e com o projeto de aproveitamento de resíduos florestais e agrícolas da BLC3, associação com base em Oliveira do Hospital, na região Centro.
Fonte: Portugal 2020