Consulte os resultados para Portugal do Eurobarómetro Especial 490 sobre Alterações Climáticas.
Recentemente divulgado, este Eurobarómetro incidiu sobre:
- perceções europeias das alterações climáticas;
- medidas de combate às alterações climáticas;
- atitudes relativas ao combate às alterações climáticas;
- atitudes em relação à transição para energias limpas e a adaptação aos efeitos adversos das alterações climáticas
- preparação para o futuro.
Os resultados foram extremamente encorajadores, com tendências positivas para a consciencialização dos cidadãos sobre as alterações climáticas, a vontade de que a União Europeia e os Estados-Membros continuem a agir e a vontade de tomar medidas pessoais para combater as mudanças climáticas.
Quase nove em cada dez inquiridos em Portugal consideram as alterações climáticas um problema “muito grave” (87%), um aumento de quatro pontos percentuais (pp) desde 2017 e significativamente superior à média de 79% da UE. Quase um em cada cinco (19%) considera que este é o problema mais sério que o mundo enfrenta neste momento – um aumento de 15 pp desde 2017, embora abaixo da média de 23% da UE.
Os inquiridos em Portugal têm mais probabilidade do que a média da UE de dizer que tomaram pessoalmente medidas para combater as alterações climáticas nos últimos seis meses (74%, muito acima da média de 60% da UE), um aumento de 14 pp desde 2017.
Quando são dados exemplos específicos de ações climáticas, esta proporção aumenta para 89% (contra a média de 93% da UE).
• Mais de dois terços dos inquiridos em Portugal tentam reduzir os seus resíduos e separá-los regularmente para reciclagem (76%, um pouco acima da média de 75% da UE), um aumento de oito pp desde 2017.
• A proporção que dá importância a um menor consumo de energia na compra de eletrodomésticos também aumentou em nove pontos percentuais, para 42% (abaixo da média de 48% da UE).
Quase nove em cada dez concordam que a redução das importações de combustíveis fósseis pode aumentar a segurança energética e beneficiar economicamente a UE – a maior proporção de qualquer Estado-Membro (86%, significativamente superior à média de 72% da UE). A proporção que concorda que a adaptação aos impactos adversos das alterações climáticas pode ter resultados positivos para os cidadãos também está acima da média da UE (87%, contra a média de 70% da UE).
Quase todos os inquiridos em Portugal consideram importante que o seu governo defina metas para aumentar a utilização de energias renováveis até 2030 (96%, acima da média de 92% da UE) e dê apoio à melhoria da eficiência energética até 2030 (95%, superior à média de 89% da UE). Mais importante ainda, quase todos (97%) os inquiridos apoiam o objetivo de uma UE com impacto neutro no clima até 2050.
Fonte: CE/OP/MC