O livro que reúne as principais aprendizagens da PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social, vai ser apresentado amanhã, no Porto.
PARTIS é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), que apoia projetos que visem testar e demonstrar o papel que as artes podem desempenhar nos percursos de integração de comunidades mais vulneráveis.
Nas duas edições já realizadas (2014-2016 e 2016-2018), foram apoiados 33 projetos em diferentes regiões do país, alicerçados em práticas artísticas como a música, artes visuais, teatro, fotografia e dança. Estes 33 projetos, que alcançaram, nomeadamente, comunidades prisionais, refugiados, pessoas com deficiência ou doentes de saúde mental, envolveram 11 453 participantes diretos, 504 profissionais e mais de 400 voluntários, produzindo 945 eventos públicos aos quais assistiram mais de 200 mil espectadores.
Chegada à sua terceira edição, para a qual já foram selecionados mais 15 projetos, a apoiar no período de 2019-2021, é tempo de olhar para o trabalho feito e refletir sobre as motivações e aprendizagens a retirar destes seis anos de trabalho. É o que propõe a publicação Arte e Esperança. Percursos da Iniciativa PARTIS que, sob a coordenação de Hugo Cruz, conta com a participação de 31 autores convidados a olharem criticamente os projetos em que estão ou estiveram envolvidos.
No âmbito do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade, a sessão de apresentação do livro decorre amanhã, às 18h, e vai contar com a presença de Luís Jerónimo (diretor do Programa Gulbenkian Coesão e Integração Social), Hugo Cruz (Coordenador do livro) e João Pedro Vaz (diretor artístico d’A Oficina).
Fonte: FCG / MC