A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no mercado de trabalho é um princípio que se requer imperativo e universal nas modernas democracias ocidentais, dentro das quais Portugal se revê. É nesta linha de orientação que se insere o Relatório do Progresso da Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional relativo ao ano de 2016, apresentado no Dia da Igualdade Salarial.
Aceda ao Sumário Executivo onde constam os aspetos mais proeminentes do Relatório, dos quais se destacam:
- A crescente qualificação das mulheres tem vindo a refletir-se, paulatinamente, numa relativa melhoria da posição das mulheres no mercado de trabalho. Com efeito, apesar de as taxas de feminização mais elevadas continuarem a observar-se em atividades tradicionalmente femininas, como a saúde humana e o apoio social (82,4%) e a educação (76,7%), a representação feminina nas atividades de consultoria, científica, técnica e similares aumentou de 54,3% em 2015 para 56,4% em 2016.
- Ao mesmo tempo, o crescimento do emprego nas profissões altamente qualificadas entre 2015 e 2016 foi mais significativo para as mulheres (+4,3%) do que para os homens (+2,2%), tendo a proporção de mulheres empregadas nestas profissões aumentado de 36,8% para 37,6%.
- Na mesma linha, enquanto a população feminina aumentou no grupo “representantes do poder legislativo e órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos” (+11,1 mil pessoas), a população masculina neste grupo profissional diminuiu em 6,7 mil pessoas. Contudo, pese embora o aumento do número de mulheres no exercício de cargos de direção e de chefia ou de alta responsabilidade, continua a existir uma assinalável assimetria entre mulheres e homens neste grupo profissional, sendo que os homens representam 64,2% do emprego e as mulheres 35,8%.
Saiba mais consultando o Relatório sobre o Progresso da Igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional 2016.
Mais informações disponíveis no website da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).
Fonte: CIG