A taxa de abandono precoce de Educação e Formação atingiu o valor mais baixo de sempre, em 2019, um “mínimo histórico”, como sublinhou o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Portugal o “abandono escolar precoce” foi de 10,6%, tendo alcançado no continente os 10,1%.
Tiago Brandão Rodrigues afirmou que, no início do século, esta taxa de abandono precoce era ligeiramente abaixo dos 50% e, nessa altura, “era algo absolutamente impensável” que, em 20 anos, a taxa iria baixar para os 10,6%.
Portugal aproxima-se assim da meta europeia que definiu para 2020 uma taxa máxima de 10%. “Estes números mostram que estamos, pela primeira vez, a igualar ou mesmo a ultrapassar a média da União Europeia”, disse o Ministro, referindo-se aquele que é considerado pela Comissão Europeia como um dos principais indicadores da performance dos sistemas educativos.
A área governativa da Educação saudou as comunidades educativas por mais este sucesso do sistema de educação e formação, destacando a necessidade de prossecução deste caminho, nomeadamente, através do aprofundamento de várias iniciativas que se têm traduzido em resultados positivos no combate ao abandono.
São disso exemplos o programa TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Apoio Tutorial Específico, a aposta no Ensino Profissional e na Educação Inclusiva, e a Autonomia e Flexibilidade Curricular, entre outras.
Em 2018, Portugal já tinha evoluído muito favoravelmente – de 12,6% para 11,8% – atingindo, em 2019, um resultado que coloca o País mais próximo da meta europeia – de 10% até 2020.
Esta situação é ainda mais positiva, uma vez que coincide com um aumento muito considerável do emprego jovem, nos últimos anos, já que poderia constituir um estímulo para o não prosseguimento de estudos desta franja da população.
Fonte: Portal do Governo/MC