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Pegada climática “melhorou significativamente por força dos apoios europeus”

Mai 13, 2021 | Notícias

Decorreu hoje o segundo dia do 30º Digital Business Congress, em que participou a AD&C – Agência para o Desenvolvimento e Coesão, representada pelo seu Presidente Nuno Oliveira Santos.

 

“Reinventing with Tecnology” foi o tema do evento que contou com a presença de oradores conceituados nacionais e internacionais, painéis de discussão, sessões de networking e muito mais.

 

Nuno Oliveira Santos, participou no Painel ‘PORTUGAL STRATEGY 2030’, partilhado com António Costa Silva, Presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência.

 

António Costa Silva foi o primeiro a intervir e apresentou as linhas gerais do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, afirmando que “temos perante os nossos olhos um desafio extraordinário porque o país está numa situação difícil, mas ao mesmo tempo uma oportunidade extraordinária porque somos um país europeu e a Europa mudou o seu paradigma de resposta e vai emitir dívida em conjunto para transformar a situação”.

 

António Costa Silva acredita que “existem competências no país a esse nível, temos é que transferir essa competência também para as empresas e incorporar conhecimento nos processos de produção, mudar a fabricação de produtos e serviços, criar mais valor acrescentado. E o país aí pode realmente fazer a diferença em termos de futuro”

 

Outro factor importante presente na visão estratégica do PRR “é a situação climática no país e no mundo. E a espécie humana está confrontada com um dos maiores desafios à sua sobrevivência”.

 

Por isso, no PRR há toda a parte da transição energética, da transição climática, da mobilidade sustentável, da eficiência energética dos edifícios, e “toda essa componente que pode mudar para já o paradigma das cidades e pode posicionar-nos para um desenvolvimento futuro muito mais importante”.

 

Mas para tudo isto é preciso dinheiro, muito dinheiro.

 

Nuno Santos, Presidente da AD&C, entidade que gere os Fundos da União Europeia em Portugal, fez uma apresentação sobre a aplicação dos Fundos em Portugal e sobre o futuro período de programação Portugal 2030 ‘objetiva, porque ajuda nestes momentos a percebermos melhor coisas do passado recente, coisas do presente, para projetarmos com uma linguagem de convergência o futuro próximo que temos pela frente’.

 

Mas para onde é foi o dinheiro nos últimos anos? 

 

Nuno Santos falou de indicadores de desempenho do país do ponto vista económico e social, “números que demonstram o que já foi feito a nível de apoios dos fundos da União Europeia: 19.000 empresas apoiadas, 91.000 pessoas tiveram mais facilidade em entrar no mercado de trabalho, 377.000 jovens e adultos com mais Formação”.

 

Também a pegada climática “melhorou significativamente por força dos apoios europeus”  bem como a agricultura que “pensada com tecnologia que pode ser algo muito diferente num país como o nosso” .

 

Quanto ao futuro/presente “todo este trabalho tem de incorporar a pandemia, o choque social, económico, e sanitário”.

 

Assista ao BEST OF da 30ª edição do Congresso, organizado pela APDC, onde foram abordados durante dois dias os temas mais pertinentes da atualidade sobre a Sociedade e Tecnologia em várias áreas.

 

 

Fonte: WebinarAPDC